Disfarces Mais Usados em Assaltos nos Condomínios


Bandidos costumam se disfarçar para assaltos em casas e condomínios. Saiba como agem e como impedi-los.

Um dos grandes diferenciais de quem mora em condomínio é a segurança. Mas temos que ficar atentos, pois existem vários golpistas disfarçados que forjam a entrada nos prédios.

Confira abaixo quais os disfarces mais usados e como evitá-los.

• Funcionários (dos Correios, de telefonia, internet, etc.)

Bandidos alegam que precisam fazer algum reparo ou algo do tipo dentro do local.

A recomendação é que a pessoa responsável pela portaria solicite um crachá com foto do profissional. Se não existir ou se o crachá apresentado gerar alguma desconfiança, o porteiro deve ligar na empresa para confirmar se o indivíduo realmente é um funcionário.

• Oficial de justiça: Neste caso, tentando se valer de seu “falso poder”, os oficiais de “araque” tentam forçar a sua entrada.

O que deve ser feito é não mudar os procedimentos de segurança. O fato de ser uma autoridade não torna a pessoa acima das regras e os porteiros devem seguir o mesmo padrão usado com outras pessoas. Peça identificação!

• Agentes de fiscalização são aqueles que se dizem funcionários da prefeitura e que querem conferir se há foco de dengue ou afim no recinto.

• Falso policial: Os bandidos se fardam, exigem a entrada no local e podem até forjar o veículo com adesivos que façam lembrar uma viatura policial.

• Pessoas bonitas e bem-vestidas: As aparências enganam. Mulheres provocantes, homens de terno ou pessoas bem apresentáveis muitas vezes conseguem driblar a segurança simplesmente por não “parecerem perigosos”.

A maneira para lidar com esta situação é simples: não baixar a guarda e manter a cautela.

Não é porque a pessoa é atraente ou bem apresentável que ela merece um tratamento diferenciado.

• Entregador de encomendas: A ação por parte dos bandidos costuma acontecer de duas maneiras, tanto subindo para fazer a entrega, quanto fazendo com que o morador desça para retirá-la. Só o que ele precisa é de uma chance para cruzar o portão de entrada.

As dicas mais simples para evitar o golpe são: não deixar o entregador subir e confirmar a entrega com o morador que supostamente vai recebê-la. E se houver a possibilidade de instalar um ‘passador de objetos’, melhor ainda.

• Corretor de imóveis: É de costume que o falso corretor de imóveis atue em grupo. Normalmente bem trajado, eles solicitam a entrada para visitar um apartamento.

• O ‘Conhecido’: Oportunistas, os bandidos tentam pegar carona na entrada de uma pessoa no prédio e atuam de maneira a tentar não levantar qualquer suspeita do porteiro.

Mais uma vez, o vigia deve se atentar. Mesmo que seja realmente um conhecido de um morador, o ideal é fazer a identificação e a checagem.

• Carro clonado: Este golpe acontece e não é pouco! Bandidos usam carros do mesmo modelo e características de algum morador do prédio. E normalmente, o porteiro abre a garagem assim que reconhece o veículo.

Só abra a garagem se quem estiver dentro do carro se identificar, seja saindo do carro ou abrindo a janela. E se tiver câmeras que focalizem no rosto do motorista, melhor ainda.

• Falsa grávida ou menino assaltado: Há casos onde ‘falsas grávidas’, normalmente acompanhadas de alguém, ou pessoas que fingiram ser assaltadas pedem para usar o telefone da portaria. No primeiro caso, para pedir ajuda médica, e no segundo, para ligar para algum parente. Nos dois casos, uma vez com a pessoa dentro da portaria, o vigia é rendido.

A recomendação é que o porteiro tome a frente dos dois casos. É necessária alguma ligação? Então ele mesmo deve fazê-la. Peça o contato e atue, mas não deixe que a pessoa entre no prédio. Definitivamente, os porteiros devem estar muito bem preparados para lidar com esses problemas.